sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Sensação de insegurança

Acho que sou um medroso mesmo, ontem eu e minha esposa fomos comer um Xis no Tunikão, aliás, um ótimo lugar, eu recomendo, mas antes tínhamos que ir à Farmácia, pois ela precisava comprar um remédio, eram aproximadamente 21:30 quando saímos de casa.

Sai de casa, entrei na BR-116 e estava tudo tranquilo, o Trânsito estava uma calmaria, sem movimento algum, só uma chuvinha fina enchia o saco, depois entrei na Júlio de Castilhos e fui até o Centro, chegamos em torno das 21:50, pois fomos bem devagar, pois nossa conversa era sobre o Rio de Janeiro.

Na Júlio a primeira Farmácia aberta só achamos na Praça, pois as anteriores estavam fechadas, mas atravessei a Doutor Montaury e no final da quadra havia outra, parei nas docas e minha esposa desceu, ai entrei na Visconde e estacionei o carro e fui até a Farmácia.

Mas o fato de deixar meu carro estacionado na Visconde não me deu tranquilidade, como pode ?? Me senti muito inseguro, não sei se foi devido à conversa sobre o Rio de Janeiro ?? Mas não me senti a vontade mesmo, fui até a Farmácia e vi  que minha esposa estava ainda no caixa pedindo o remédio.

Voltei e fui olhar o carro depois de um minuto, pois ele estava bem na esquina, próximo de um carrinho de cachorro quente, quando estou voltando para a Farmácia vejo três crianças que pareciam meninos de rua pedindo uns trocados para o dono da carrocinha de cachorro quente, as crianças já eram meio marginalizadas somente pelo modo como falavam.

Quando retorno para a Farmácia a minha esposa esta indo para o Caixa e havia um vazio, e ela perguntou se podia pagar ali, a atendente disse que não, até chegou ser meio grossa, e minha esposa teve que ir para a fila,  enquanto esta atendente ficava escorada na mesa só olhando a outra trabalhar.

Saímos da Farmácia, mas a sensação não estava legal, foi estranho, as ruas escuras dão uma insegurança danada, e na Visconde pior ainda, quando entramos no carro estava preparado para ser abordado por um flanelinha e dizer um não, mas nenhum apareceu.

Sai de lá, entrei na Bento e fui até Lourdes no Tunikão, estacionei e lá não tenho medo de nada, pois morei muito tempo naquela região, fizemos nosso pedido e rapidamente vieram os lanches, deu exatamente 4 minutos, e não meia hora como na ultima vez que fui ao Hangar, no bairro Pio X.

Jantamos e quando saímos nos deparamos com um cara catando lixo, acho que era usuário de Crack, mas ele passou reto, fomos embora pela BR-116, passei pela UCS e parei na sinaleira em frente ao Hospital Geral, nisso um caminhão do Corpo de Bombeiros chega com a sirene ligada, eu fui o máximo que pude para a direita, e os outros veículos também tentaram alguma coisa.

O ônibus que estava bem na sinaleira nem se locomoveu, podia ter atravessado a via, pois os carros que saiam da UCS pararam mesmo com o sinal verde para eles, mas acho que o motorista estava dormindo e só arrancou o veículo quando a sinaleira abriu para nós, que retardado este cara, não me lembro o nome da empresa, lembro que era um ônibus interurbano branco com o nome acho que em vermelho e azul.

Finalmente cheguei em casa e fui para a televisão ver o final de Policia 24hrs, acho tri massa este programa, depois vi o Jornal Hoje para me atualizar sobre a onda de violência no Rio de Janeiro, fiz três postagens e inseri no Blog e fui para o berço, pois hoje será um longo dia.

Mas falando da sensação se insegurança, acho que fiquei assim depois que desci do carro na Visconde e ouvi um assobio, fiquei meio grilado, não sabia o que era, se era flanelinha me avisando que parei no seu território ou se era um bandido avisando outro que chegou vitima, acho que foi este o motivo de minha insegurança ontem.

Mas foi só naquele momento mesmo, depois que sai dali voltei para o meu normal, ou seja, tranquilo, calmo, sem stress, só me indignando com coisas tipo do ônibus que não passou a sinaleira fechada para os Bombeiros, afinal já eram 22:50 e o pessoal que saia da UCS estava parado para os Bombeiros passarem. 


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