sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Caxias do Passado

Lendo o comentário do Márcio no Post Sensação de Insegurança, me lembrei também da minha infância e adolescência em Caxias do Sul, acho que já disse mas vou repetir, sou Paranaense, mas me considero Gaúcho, pois vim para cá aos 2 anos de idade.

Quando era criança, brincava na rua também, até altas horas, não acontecia nada, era muito tranquilo, e quando não tinha mais ninguém para brincar ia para dentro de casa tomar banho e dormir, mas no outro dia de manha estava pronto para mais uma aventura.

Brincava na rua de jogar futebol, inclusive tinha campeonato, brincava de se pegar, de se esconder, jogava volei, brincava de carrinho, faziamos competição de io-io e pião, andava de bicicleta, brincava com o magnifico pirocóptero, bando e ladrão, aeronaves de prendedores e outra brincadeiras.


Certa vez um caminhão da antiga CEEE esta consertando os postes de luz no bairro que eu morava, eu tinha uns 7 anos, comecei a conversar com o pessoal e eles me convidaram para subir no caminhão, fiquei a manhã toda com eles andando no caminhão pelo bairro.

Nesta mesma época tinha um carteiro que me pagava um picolé para eu entregas as cartas para ele nas casas que tinham cachorros, hoje eu vejo que podia ter sido mordido, mas na época não me importava, achava tri massa ser amigo do carteiro.

Eu e meu primo que é um ano mais novo que eu, aprontávamos varias coisas, nós íamos numas chácaras vizinhas aqui em Caxias e atirávamos pedras com um estilingue nos cavalos, eles saiam correndo feito loucos e os donos das chácaras ficavam indignados conosco.

Eu e este meu primo íamos vender picolé, eu com uns 8 anos e ele com uns 7, não me lembro a quantia, mas vendíamos exatamente a quantidade que a comissão dava para comprarmos um para nós, no final da tarde não agüentávamos mais comer picolés, era muito bom.

Gostava de pegar um pneu velho, colocar um pouco de água dentro e empurrava-o com dois cabos de vassoura, passava a tarde inteira na rua brincando assim, e nada acontecia, inclusive íamos muito longe com os pneus, tipo uns 5 km longe de casa.

Na minha adolescência eu e uns amigos voltávamos de madrugada para casa, não tinha nenhum perigo, andávamos de noite pelo centro depois das festas e nada acontecia, inclusive ficamos inúmeras vezes na antiga Praça aguardando o ônibus das sete de Domingo para irmos para casa.

Eu e um amigo meu íamos todos os dias num Posto que tem na Treze com a Sinimbu tomar uma cerva e fumar um cigarro, era um tempo diferente onde uma cerveja para dois era o suficiente, não precisávamos encher a cara para sermos mais legais.

O Márcio citou o Posto da Alfredo, fui á de 2000 até 2002, era um tempo diferente mesmo, ficávamos lá, tomando uma cerveja e conversando, depois íamos a pé para casa ou alguma festa, tipo no Quinta Estação nas festas do Santa no inicio da minha adolescencia e mais tarde nos shows de rock que nunca mais me esquecerei, que tempo aquele.

Quantas vezes fui de madrugada ao Posto próximo ao Zaffari comer uma pizza com guaraná, e não havia problema algum, conversávamos, comiámos a pizza e depois íamos até o centro pela Julio conversando, era um tempo bom.

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